NOVO ANO LECTIVO ARRANCA COM MAIS GREVES E MANIFESTAÇÕES

Neste novo ano letivo que se inicia entre terça e sexta-feira veremos até que ponto os professores aderem às formas de luta já programadas pela Pró-Ordem e por outros sindicatos. Uma coisa é certa, o braço-de-ferro entre sindicatos e Governo parece estar para continuar…

Esta segunda-feira juntamente com os dirigentes sindicais da plataforma de 9 organizações de que a Pró-Ordem faz parte demos início ao processo de afixação de pendões e mupis em escolas de todo o país. No âmbito desta Plataforma Sindical, também já procedemos à entrega de Pré-Avisos de Greves ao sobretrabalho, às horas extraordinárias e à componente não lectiva de estabelecimento.

A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias do tempo de serviço congelado continua a ser uma bandeiras da luta dos professores e, salvo melhor opinião, não me parece que os colegas a queiram abandonar.

No próximo dia 5 de Outubro, feriado por ser o Dia da República, vamos assinalar o Dia Mundial do Professor com uma conferência internacional online organizada conjuntamente pela Pró-Ordem, ASPL, Fenprof, FNE, Sepleu, Sinape, Sindep, SIPE e Spliu.

No dia seguinte, sexta-feira, dia 6 de Outubro, tem lugar a Greve Nacional marcada por este conjunto de 9 sindicatos.

Na semana passada, o Ministro da Educação apareceu de surpresa num encontro de docentes na Maia, no qual deixou a promessa da tutela em melhorar as condições dos docentes, seja lá isso o que for…

Anteriormente, João Costa tinha já feito saber que o ministério vai iniciar em breve um novo conjunto de reuniões com as associações sindicais de docentes para discutir a formação inicial de professores e seus requisitos.

Contudo, os anos passam e o Ministério da Educação ainda nada fez no sentido de regularizar os horários de trabalho dos docentes, eliminando os abusos e ilegalidades que, em muitas escolas, obrigam os professores a trabalhar muito para além do limite de 35 horas semanais estipuladas por lei.