GOVERNO DISCRIMINA CARREIRA DO REGIME ESPECIAL FACE A CARREIRA DO REGIME GERAL

1 – Se mais razões não houvesse para manifestarmos o nosso veemente protesto na Greve nacional do próximo dia 2 de Novembro, o facto de agora o Governo proceder a um aumento (nada contra) de 104€ aos técnicos superiores, uma carreira do regime geral da Administração Pública (AP), e de apenas 52€ ao Corpo Docente, uma carreira do regime especial da AP já constituiria motivo mais que bastante para convocarmos, organizarmos e realizarmos esta jornada de luta.

Os índices salariais dos professores sempre estiveram equiparados aos dos técnicos superiores, pelo que  esta deliberação do Governo traduz-se numa rotura história, e o que é mais grave, numa discriminação negativa e no desrespeito pelo Corpo Docente.

No extenso Pré-Aviso de Greve que entregámos às entidades oficiais e que publicámos na nossa anterior edição, elencámos o nosso “caderno reivindicativo”.

2 –No dia da Greve, às 15h haverá uma Concentração de dirigentes, delegados e quadros sindicais, aberta a todos os colegas que nela queiram participar, em frente à Assembleia da República. Haverá um palco de onde usará da palavra o Presidente da Pró-Ordem/Federação Portuguesa de Professores, bem como os presidentes dos outros sindicatos que convocam esta greve conjunta.

3 – No dia 7 de Novembro vamos ter uma reunião com o Secretário de estado da Educação cuja ordem de trabalhos versa apenas sobre a alteração ao Regime Legal dos Concursos, mas tentaremos  representar também as reivindicações que estão na base desta Greve.