ATENTOS E VIGILANTES NA DEFESA DO CORPO DOCENTE, INCLUINDO DO ENSINO SUPERIOR

Não é porque um sindicato neófito e inexperiente acena com uma greve por tempo indeterminado que a Pró-Ordem vai atrás. Numa sociedade pluralista, livre e democrática a lei não pode, nem deve, impor a unicidade sindical; o sindicalismo é livre e plural. Mas o Corpo Docente não se deve deixar arrastar para greves aventureiristas e sem fim à vista, sobretudo sem resultados expectáveis.

Para que a luta reivindicativa seja consequente importa que parta do movimento sindical docente no seu conjunto, que envolva o maior número de sindicatos possível. Por isso a Pró-Ordem tem vindo a reunir com todos os outros sindicatos de modo a concertarmos posições face ao Ministério (agora dispondo de maioria absoluta e até da compreensão de outros Grupos Parlamentares para concretizar certas e determinadas medidas que antes não conseguiram concretizar, precisamente devido à oposição firme e decidida do nosso sindicato, de todos os outros sindicatos e do Corpo Docente em geral) e a agirmos em conjunto.

Está previsto lançarmos conjuntamente abaixo-assinados, petições, organizarmos grandes vigílias por regiões (finalizando na de Lisboa), um acampamento frente ao ME, uma manifestação nacional, greves com configuração e datas que os professores e as suas organizações sindicais entendam adequadas.

Porventura a organização de um DIA D, bem como outras iniciativas mais ou menos inovadoras que os nossos associados nos queiram fazer chegar e sejam consideradas adequadas por parte da Direção da Pró-Ordem e das outras organizações sindicais com as quais convergimos neste PROCESSO REIVINDICATIVO.